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As Nações Unidas, e os Estados Unidos exigem esclarecimentos da China sobre o paradeiro de Peng Shuai e querem provas independentes de onde e como está a tenista que, no início do mês, acusou um antigo vice-primeiro-ministro de abuso sexual. Primeiro, as autoridades censuraram todas as mensagens colocadas na internet sobre o assunto e depois Peng Shuai desapareceu.
Há duas semanas que ninguém sabe onde a tenista está e a pressão internacional tem aumentado. O mundo do ténis uniu-se contra a situação e, na quarta-feira, os órgãos de comunicação social chinês divulgaram aquilo que dizem ser um e-mail enviado pela tenista para a Associação Internacional de Ténis feminino (WTA): na mensagem Peng Shuai desmente as acusações que fez e garante que está bem.
O problema é que ninguém acreditou que o e-mail tenha sido enviado por ela. Sem respostas de Pequim, a WTA prepara-se para retirar da China os dez torneios que anualmente organiza no país.
Já esta tarde, a Casa Branca afirmou-se muito preocupada com a situação da tenista e exigiu provas independentes do local onde ela está, e como está. Também as Nações Unidas fazem a mesma exigência. Esta tarde, a porta-voz do alto comissariado para os Direitos Humanos afirmou que "seria importante ter provas do seu paradeiro e bem-estar, e pedimos que haja uma investigação com total transparência sobre as alegações que fez de agressão sexual."
Na internet foi criada a campanha #whereispengshuai que conta com o apoio de tenistas como Chris Evert, Naomi Osaka, Serena Willliams, Novak Dkokovic e até do futebolista do Barcelona Gerard Piqué.
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