Onze militares portugueses partem para o Kosovo para apoiar refugiados afegãos

Militares portugueses vão ajudar a encaminhar civis para os países de acolhimento e trabalhar com ONG e organizações internacionais para identificar necessidades e ajudar refugiados.

Um contingente de 11 militares portugueses, dos três ramos das Forças Armadas, parte na manhã de sexta-feira para o Kosovo, para selecionar e recolocar refugiados afegãos, numa operação da NATO que durará cerca de dois meses.

"Os militares portugueses vão cooperar com forças de outras nações, no campo Bechtel, um alojamento temporário onde se está a efetuar a operação de apoio aos cidadãos civis afegãos evacuados de Kabul e que aguardam oportunidade para serem recolocados em países de acolhimento", adianta o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), numa nota.

De acordo com as Forças Armadas, o destacamento de Cooperação Civil-Militar (CIMIC) integrará a 'task force' da NATO, durante uma operação de até 90 dias.

Além de colaborarem com a NATO, os militares portugueses estabelecerão contacto com organizações não-governamentais (ONG's) e organizações internacionais no campo Bechtel, por forma a identificar as necessidades e ajudar os refugiados afegãos.

O EMGFA esclarece que o destacamento militar partirá desde a Base Aérea N.º 6, no Montijo (Setúbal), às 07:00 de sexta-feira, numa aeronave C-130.

A vitória dos talibãs no Afeganistão desencadeou uma operação das forças internacionais que permitiu retirar do país mais de 100.000 estrangeiros e afegãos a partir do aeroporto de Cabul.

Com a capital afegã controlada pelos talibãs, a operação foi marcada pelo desespero de milhares de afegãos a querer fugir do país e por ataques do grupo extremista Estado Islâmico, incluindo um atentado bombista que matou cerca de 200 pessoas.

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