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Contra o isolamento provocado pela pandemia e a tendência para cada um se fechar em si mesmo, o papa defende que é preciso mais diálogo. Na praça de São Pedro, em Roma, a homilia de Francisco passou praticamente por todos os conflitos do mundo. Iémen, Síria, Iraque, Rússia, Ucrânia, Afeganistão são apenas alguns exemplos.
Com a pandemia ainda a fazer parte do cenário neste dia de Natal, o papa deixou um apelo: "Deus não quer fazer um monólogo, mas um diálogo. Porque ele próprio, Deus, pai, filho e espírito santo, é diálogo, uma comunhão eterna e infinita de amor e vida. Irmãos e irmãs, de que serve o mundo sem o diálogo paciente de tantas pessoas generosas unidas e em comunidade?"
Ouça as declarações do papa Francisco.
"Neste tempo de pandemia, a nossa capacidade de nos relacionarmos socialmente enfrenta uma dura prova. Reforça-se a tendência de nos fecharmos, renunciamos a sair, a encontrarmo-nos e fazermos coisas juntos. Até a nível internacional, existe o risco de não querermos dialogar."
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Numa altura em que a pandemia tende a agravar-se, o papa Francisco pede também vacinas para os países mais pobres. "Dai saúde aos doentes. Inspirai todas as pessoas de boa vontade a encontrar as soluções mais idóneas para superar a crise sanitária e as suas consequências. Torna o coração generoso para promover a cura e, especialmente, para dar as vacinas às populações mais carenciadas."
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