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É um dos últimos passos para elevar o papa João Paulo I à categoria de Santo. O antigo líder da Igreja Católica é beatificado este domingo, numa cerimónia que acontece dez anos depois de lhe ter sido atribuída a cura milagrosa de uma criança argentina. João Paulo I teve um dos papados mais breves da História, que ainda hoje dá que falar.
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O Vaticano toca este domingo numa ferida de longo tempo: a morte súbita de um Papa que, há 44 anos, iniciava um dos mais breves pontificados da Igreja Católica. Foram apenas 33 dias, no verão de 1978.
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Albino Luciani, seu nome papal João Paulo I, natural do norte de Itália e de família modesta, seguiu a vida eclesiástica, tendo sido Patriarca de Veneza. Tão breves dias de pontificado ficaram célebres pelos discursos originais, ao tempo em que João Paulo I chamava mãe a Deus e escrevia cartas a personalidades do mundo político, social e de ficção.
Escreveu, assim, uma carta a Pinóquio, esteve em Fátima como Patriarca de Veneza e visitou a irmã Lúcia, em Coimbra.
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A teoria da conspiração atribui a morte deste Papa a envenenamento pela máfia italiana. Em causa estavam graves problemas no Banco do Vaticano, como se veio a confirmar mais tarde.