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Ainda não se tinha visto nunca, como ontem, na despedida da República Democrática do Congo, um papa repetir um slogan ritmado contra a corrupção e a guerra naquele país. Os gritos subiram de tom, por meio da vasta multidão, maioritariamente católica e que participava na missa presidida pelo papa Francisco.
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Tudo indica que o mesmo poderá acontecer, este fim de semana, no Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo, onde a corrupção é pão de cada de dia e a guerra civil o ar mortífero que ali se respira. O chefe da Igreja Católica, apesar de limitado no seu estado de saúde, não deixou também de ali ir, mesmo correndo perigo de vida. Por motivos de segurança não usará o papamóvel nas suas deslocações. Em gesto ecuménico está no país com o primaz anglicano de Cantuária e com o líder presbiteriano da Igreja da Escócia.
Ouça a reportagem.
Moderador do conflito civil?
Também é já sentido, nos meios diplomáticos e políticos, em Juba, capital do Sudão do Sul, que o papa Francisco poderá trazer, desta sua quinta viagem à África, a moderação do conflito civil, entre o presidente e o vice-presidente daquele país africano.
É claro o poder ético e moral do chefe da Igreja Católica que veio da Argentina. Mas mais que preocupação direta de pastoral evangelizadora (que não se confunda com proselitismo), o papa Francisco vai até ao limite para exercer a sua influência na pacificação dos povos.
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Disse na República Democrática do Congo que já chega de roubar a África pelos novos colonizadores e que é aos jovens que compete criar uma nova face do seu país.