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A Ucrânia ordenou, esta sexta-feira, que as tropas entrincheiradas na siderúrgica da Azovstal, em Mariupol, entreguem as armas após quase três meses de resistência à ofensiva russa que devastou a cidade portuária no sudeste do país. O cerco russo à localidade estratégica deu origem a diversas acusações de crimes de guerra, incluindo um ataque contra uma maternidade.
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"O comando militar superior deu ordem para salvar as vidas dos militares da nossa guarnição e pararmos de defender a cidade", revelou Denys Prokopenko, comandante do batalhão ucraniano Azov, num vídeo publicado no Telegram.
Os combatentes acrescentaram que continuam a tentar retirar os soldados mortos da siderúrgica.

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"Espero que, em breve, as famílias e todos na Ucrânia possam enterrar os seus combatentes com honra", afirmou Prokopenko.
A Ucrânia deseja prosseguir com a troca de soldados da Azovstal por prisioneiros russos, mas as autoridades pró-Moscovo da região de Donetsk afirmaram que alguns podem vir a ser julgados.
"Esperamos que (...) todos os prisioneiros de guerra sejam tratados de acordo com a Convenção de Genebra e o direito de guerra", disse o porta-voz do departamento de defesa dos EUA, John Kirby.