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Pelo menos nove pessoas morreram esta terça-feira num tiroteio numa escola secundária na cidade de Cazã, no centro da Rússia.
Foram identificados dois atiradores, um dos quais um adolescente que foi detido. O outro foi abatido a tiro depois de se ter barricado no quarto andar do edifício.
Segundo a AFP, que cita as agências de notícias russas Interfax, TASS e Ria Novosti, as nove vítimas mortais são um professor e sete alunos, além do atirador morto pela polícia. Alguns meios de comunicação avançam que podem existir 11 mortos, mas balanço final de vítimas mortais ainda não foi confirmado pelas autoridades.
Há ainda dezenas de feridos. Segundo o governador da república de Tatarstan, Rustam Minnikhanov, 21 pessoas ficaram feridas, enquanto o ministério da Educação russo disse à agência TASS que há pelo menos 32 feridos.
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Imagens captadas no local mostram fumo a sair das janelas da escola e dezenas de alunos retirados do edifício no exterior.
"Estava numa aula e apercebi-me de uma explosão", contou um professor à agência TASS. "Sentimos uma explosão no edifício da escola e vimos fumo", disse uma testemunha não identificada, citada pela Ria Novosti.
O presidente russo, Vladimir Putin, já reagiu ao ataque, apelando a uma revisão da legislação sobre armas. "O presidente deu ordem para elaborar com urgência uma nova disposição sobre os tipos de armas que podem estar nas mãos de civis", anunciou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

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