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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou esta quarta-feira uma fotografia que mostra o balão espião chinês abatido por caças norte-americanos.
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A imagem foi captada pelo piloto de um U2, um avião de reconhecimento em altas altitudes utilizado pela Força Aérea dos Estados Unidos, durante a perseguição ao balão depois deste entrar no espaço aéreo norte-americano.
O balão foi localizado no final de janeiro e abatido depois de dias a sobrevoar diversas zonas do país, como o Estado do Montana, onde fica localizado um dos três campos de silos de mísseis nucleares existentes nos Estados Unidos.
Por motivos de segurança, os militares esperaram que o avião chegasse ao oceano Atlântico, ao largo da costa da Carolina do Sul, para o abater com um único míssil disparado a partir de um jato F-22 Raptor. Os destroços foram recuperados e estão a ser analisados.
Joe Biden condenou a "violação inaceitável" da soberania dos EUA, o que reavivou as tensões entre os dois países.
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Apesar dos desmentidos de Pequim, as autoridades norte-americanas afirmam que o balão estava equipado com material de vigilância, fazendo parte de um vasto programa global de espionagem da China.
O incidente levou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a adiar à última hora uma deslocação à China prevista para o início de fevereiro, sem previsão de nova data.