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Nove meses depois da morte do afro-americano George Floyd, começa esta segunda-feira em Minneapolis, Estados Unidos, o julgamento contra o polícia acusado o assassinar, Derek Chauvin.
No dia a 25 de maio de 2020, o ex-oficial do Departamento de Polícia de Minnesota foi filmando a pressionar o pescoço de Floyd com o joelho durante quase nove minutos enquanto o detido, algemado e imobilizado no chão, lutava para respirar.
As imagens correram o mundo e geraram uma onda de indignação e protestos contra o racismo e a violência policial sem precedentes nos EUA.
Milhares de pessoas voltaram às ruas este domingo num protesto silencioso para exigir "justiça", transportando simbolicamente um caixão branco coberto de rosas e faixas com as últimas palavras de Floyd: "I Can't Breath" ("não consigo respirar").

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Derek Chauvin aguardava julgamento em liberdade, desde que em outubro do ano passado foi libertado sob fiança de um milhão de dólares. Está acusado de homicídio em segundo grau e homicídio involuntário em terceiro grau.
Este mês deve arrancar ainda o julgamento de outros três polícias - Thomas Lane, Tou Thao e Alexander Kueng - acusados de cumplicidade e homicídio em segundo grau por não terem interferido apesar dos sucessivos pedidos de ajuda de George Floyd.
O afro-americano repetiu mais de 20 vezes que não conseguia respirar, mas Chauvin só levantou o joelho do pescoço de Floyd quando um paramédico lhe disse para o fazer.
Não é esperado um veredicto antes do final de abril.