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Derek Chauvin, o antigo polícia da delegação de Minneapolis que foi condenado no último mês por matar George Floyd, avançou com um pedido para um novo julgamento.
A equipa da defesa de Chauvin entregou alguns documentos jurídicos, em que alega má conduta de procuradores e membros do júri, adianta o New York Times. O advogado que representa o antigo polícia argumenta que o seu cliente não recebeu um julgamento justo.
Veredictos contra agentes de segurança são raros, e este acontecimento foi considerado um marco na História da luta antirracista nos Estados Unidos da América. Derek Chauvin pode ter de enfrentar 40 anos de prisão, e a condenação acontece no próximo mês.
A imprensa norte-americana analisa que o pedido para um novo julgamento era esperado e que é prática comum após uma condenação. O jornal The New York Times cita, no entanto, alguns especialistas, que acreditam ser improvável a anulação da decisão do júri, dadas as evidências apuradas no caso.
O que o advogado de defesa Eric Nelson defende é que o processo não foi imparcial, devido ao mediatismo do caso antes mesmo do julgamento: foi "tão difundido", e isso foi "prejudicial", antes e durante o julgamento, que representou um "defeito estrutural".
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Na moção, a defesa também alega que foram cometidos erros por parte do juiz e que houve má conduta do Ministério Público e intimidação de testemunhas.