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A classificação de dez funcionários da missão diplomática russa como persona non grata por parte do Governo de Portugal é "uma maneira justa e forte de manifestar a sua discordância em relação à invasão da Rússia à Ucrânia", defende o presidente do Observatório de Segurança, criminalidade organizada e terrorismo, Jorge Bacelar Gouveia.
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Depois da decisão do executivo português, agora o país "deve esperar" a expulsão de diplomatas da embaixada em Moscovo como "uma troca de decisões", como já "aconteceu noutros países" e, para o jurista, Portugal "não será um caso excecional".

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A figura de persona non grata está "prevista na Convenção de Viena sobre relações diplomáticas", explica Bacelar Gouveia, com a ressalva de o país não necessitar de, com este documento, "exigir qualquer justificação".
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No caso português, a ordem foi seguida de um motivo, e, para o jurista, "é porque quer tornar mais forte a sanção e protesto" contra a Rússia.