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O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, colocou, esta segunda-feira, flores num monumento em memória dos 154 mortos numa debandada, em Seul, durante festas do Halloween.
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Uma equipa de 561 elementos vai investigar o acidente, que causou também 33 feridos graves, de acordo com um comunicado do Ministério do Interior e da Segurança.
Cerca de 100 mil pessoas, na maioria jovens com cerca de 20 anos de idade, vestidas para o Halloween, tinham convergido para Itaewon, no sábado, uma zona de bares e discotecas num labirinto de vielas estreitas e íngremes ao longo de uma avenida principal.
Algumas testemunhas descreveram uma completa falta de medidas para canalizar ou controlar a multidão.
A polícia já reconheceu ter destacado apenas 137 agentes em Itaewon, na noite de sábado, apesar de ter dito que o número era mais elevado do que nas festas de Halloween nos anos anteriores, numa resposta às críticas surgidas na internet e na imprensa sul-coreana.
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A debandada "não foi um problema que pudesse ter sido resolvido através da mobilização antecipada de polícias ou bombeiros", disse o ministro do Interior, Lee Sang-min, no domingo.
A polícia sul-coreana tem experiência no controlo de multidões em manifestações, mas nestes casos os organizadores são obrigados a declarar antecipadamente os planos às autoridades, o que não aconteceu nas festas de Halloween em Itaewon.
A Coreia do Sul vai observar luto nacional ao longo desta semana. Muitos eventos foram cancelados, estando as bandeiras a meia haste em todo o país.