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O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, pediu este sábado "novas normas e mais garantias para a segurança" laboral e considerou, no Dia do Trabalhador, que o trabalho "é a pedra angular das democracias".
Num vídeo publicado na sua conta oficial na rede social Twitter, Sassoli prestou homenagem a todos os trabalhadores na primeira linha de combate à pandemia de Covid-19, como médicos, enfermeiros, polícias, professores e profissionais do setor logístico.
Employment is a right. We have to focus on dignity at work, with stronger guarantees on safety, equal treatment, and wages.
We need to do it for all those who have lost their jobs and those in precarious situations. For all essential frontline workers. For all Europeans. #MayDay pic.twitter.com/F68uFMHxtK
Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, prestou "tributo" a todos eles e à "resiliência que muitos têm demonstrado nestes tempos difíceis".
Também numa mensagem no Twitter, disse: "Temos que nos centrar no trabalho e na dignidade que carrega, pois, o emprego, requisito para alcançar a liberdade pessoal e coletiva, é um direito".
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Today - #LabourDay - I pay tribute to the resilience so many have demonstrated in these challenging times. pic.twitter.com/kUaqFpURWU
"Este vírus pôs em evidência as contradições do mundo global sem regras, que sobretudo nos últimos vinte anos pôs a descoberto as debilidades de uma visão económica que não faz outra coisa que não seja criar novas formas de desigualdade", disse.
As mensagens de Sassoli e de Michel somam-se à deixada na sexta-feira pelo comissário do Emprego e dos Direitos Sociais, Nicolas Schmit, que reivindicou o fundo SURE para financiar os expedientes de regulação temporal do emprego (ERTE) por ter "permitido manter o emprego e preservar o rendimento familiar".
"Apesar da crise ainda não ter terminado, vemos motivos de esperança e estamos convencidos de que a Europa sairá mais forte desta crise. A solidariedade tem sido a pedra angular da resposta europeia à crise e deve continuar a ser enquanto empreendermos o caminho da recuperação", disse então Nicolas Schmit.