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Estão confirmados os primeiros sete casos de varíola dos macacos em Espanha. A informação foi confirmada pela ministra da Saúde espanhola, em declarações citadas pelo jornal El País. Carolina Darias descreve estes resultados como "preliminares", estando pendentes de sequenciamento genético, e cujos resultados devem ser obtidos ainda esta quinta-feira.
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Além destes sete doentes já confirmados por testes PCR, o El País indica ainda que há outros 22 casos suspeitos na região de Madrid. Os resultados das análises que permitirão perceber se se trata do vírus monkeypox deverão ser conhecidos nos próximos dias.
A diretora-geral de Saúde Pública da Comunidade de Madrid, Elena Andradas, citada pelo mesmo jornal, informa que 22 dos primeiros 23 casos estudados "explicaram que tiveram relações com outros homens nas últimas semanas".

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Em Portugal, já foram confirmados 14 casos de varíola dos macacos. "Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta quarta-feira, dia 18, ao final da tarde, existindo ainda duas amostras em análise", disse a DGS em comunicado enviado às redações.
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Os casos já registados "mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis" e "decorrem ainda os inquéritos epidemiológicos, com o objetivo de identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos e respetivos contactos".
"A DGS recorda que a doença por vírus Monkeypox é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados", lembrou a DGS.

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A doença é rara e "não se dissemina facilmente entre os seres humanos", apontou a autoridade de saúde. Os sintomas são lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço.
Esta não é considerada uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida pelo contacto com lesões da pele de uma pessoa infetada ou fluidos corporais (através de sexo desprotegido, por exemplo) e provoca erupções cutâneas que começam muitas vezes no rosto (em 95% dos casos), antes de se espalhar para outras partes do corpo, especialmente palmas das mãos ou dos pés (em 75% dos casos) e genitais (30% dos casos).
