- Comentar
O secretário-geral da ONU, António Guterres, garantiu esta sexta-feira que a "proteção dos civis" na Ucrânia "deve ser a prioridade número um".
Relacionados
Ataque de Putin à Ucrânia é "bárbaro" e "injustificado" denuncia Londres
Médicos do Mundo retira unidades móveis, mas mantém-se em Donetsk e Lugansk
"O aumento do número de mortos" na invasão russa do território ucraniano, com "imagens de medo, angústia e terror em todos os cantos da Ucrânia", escreveu o responsável numa mensagem difundida na rede social Twitter.
Por isso "a proteção dos civis deve ser a prioridade número um. Deve respeitar-se o direito internacional humanitário e dos direitos humanos", sublinhou.
With the death toll rising, we are seeing images of fear, anguish and terror in every corner of Ukraine.
The protection of civilians must be priority number one.
International humanitarian and human rights law must be upheld.
Guterres anunciou, na quinta-feira, o envio imediato de 20 milhões de dólares como ajuda de emergência para a população civil afetada pelos combates na Ucrânia.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Numa breve declaração na sede da organização, António Guterres acrescentou que esta primeira ajuda, saída do Fundo de Emergência da Nações Unidas, vai ser entregue "sem olhar a quem são nem onde estão", pois o pessoal da ONU "trabalha nos dois lados da linha de contacto, guiados sempre pelos princípios humanitários de neutralidade, imparcialidade, humanidade e independência".
A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
ACOMPANHE AQUI A ESCALADA DE TENSÃO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA