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O governo de Boris Johnson está a ser fortemente pressionado para agilizar o processo de entrada dos refugiados no Reino Unido. Emmanuel Macron, o Presidente francês, foi um dos que fez duras críticas ao país pelos entraves que estão a ser colocados e diz que Londres não está a cumprir as grandes declarações de intenções que tem feito.
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O processo é muito burocrático. A Grã-Bretanha está a exigir vistos, a verificação do passado de cada pessoa e, por enquanto, só são aceites refugiados com família no país. Londres diz que não pode deixar cair as medidas de segurança porque teme que agentes russos se misturem com os refugiados.
Enquanto na União Europeia foram dispensados os vistos e, pelo menos por três anos, os refugiados têm direito a viver, trabalhar, estudar e usar os serviços de saúde, na Grã-Bretanha há muitos passos a dar. Têm de criar uma conta no site do governo para preencher o pedido de visto, provar ser familiares de alguém com autorização para viver no país e ainda provar que moravam na Ucrânia antes de 1 de janeiro de 2022. Todos os documentos têm também de ser digitalizados e traduzidos para inglês.

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A candidatura será depois avaliada por funcionários no Reino Unido ao mesmo tempo que se faz a recolha de dados sobre o passado de cada pessoa. Ao mesmo tempo o Governo já agilizou alguns pontos do processo. Retirou, por exemplo, a exigência de os refugiados terem de ir a um centro de acolhimento em Paris ou Bruxelas para iniciarem o processo. Londres ignora, no entanto, o facto de grande parte dos refugiados não terem levado os documentos exigidos quando fugiram da guerra.
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