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Em Zaporizhzhya, cidade ucraniana cuja central nuclear foi, há mais de duas semanas, ocupada e controlada pelas forças russas, já se nota a chegada da ajuda portuguesa. O fotojornalista André Luís Alves conta, na TSF, que esteve junto de voluntários no terreno, que distribuem bens pela população na Ucrânia, e que encontrou carregamento de "salsichas e atum português", além de kits de primeiros socorros.
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Naquela cidade, "nota-se o clima de guerra", repara o repórter, descrevendo a postura "pragmática" da população de Zaporizhzhya.
Ainda assim, o ambiente parece agora mais "calmo" e no centro da cidade tudo está a "funcionar bem", relata.
Na estação de comboios de Zaporizhzhya, há "muita gente", "muito movimento de pessoas, a chegar e a partir" e o comboio está a "funcionar normalmente", aponta.
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Ouça aqui o testemunho do fotojornalista André Luís Alves, em Zaporizhzhya
A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.119 civis, incluindo 139 crianças, e feriu 1.790, entre os quais 200 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.