A Reportagem TSF esteve com a Cruz Vermelha de Odessa
Reportagem TSF na Ucrânia

Reportagem TSF. Cruz Vermelha e Odessa preparam-se para o pior à espera do melhor

Odessa é uma cidade costeira com vista para o Mar Negro. Foi atingida pela primeira vez por ataques russos esta segunda-feira e, embora estejam à espera do melhor, a cidade e a Cruz Vermelha já se preparam para o pior.

Quando o telefone toca na sede da organização, numa cave de um edifício de escritórios, nunca se sabe se o que aí vem são boas ou más notícias. Pode ser uma oferta de medicamentos. Pode ser um especialista a voluntariar-se. Ou pode ser alguém a precisar de socorro.

James Bari, um italiano de 23 anos, é o mais recente voluntário. Decidiu deixar tudo para trás, disseram-lhe que era "maluco". Tem amigos na Ucrânia e não quis ficar imóvel à frente da televisão.

"Decidi vir porque quero estar perto dos ucranianos, tenho uma enorme empatia por eles", conta. Por agora, vai ser uma espécie de ponte com organizações italianas que possam estar disponíveis para enviar material em falta, como garrotes para estancar hemorragias, kits e material médico e de emergência.

A ajuda internacional é bem-vinda, mas é preciso mais. Há dez voluntários na formação de primeiros socorros a que a TSF assiste esta tarde, um nível de participação que varia diariamente. Aprende-se a socorrer os feridos ou a reanimar quem necessite desse tipo de tratamento.

Para já, o momento é o de armazenar material, mas o diretor da Cruz Vermelha de Odessa garante que estão preparados para o que possa vir a acontecer.

E o que pode vir a acontecer vê-se da praia. Há, no Mar Negro, uns pequenos pontos distantes. Vistos através de um telescópio ou de uns binóculos percebe-se que são equipamentos russos.

A cidade, que está sob recolher obrigatório entre as 20h00 e as 6h00, pode ficar debaixo de fogo a qualquer momento.

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