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Esta manhã, Alexei acordou com o som das explosões no Porto de Odessa. A menos de 500 metros de casa. "Depois ouvi um som... reativo, não sei se eram um míssil ou um avião, não sei exatamente. Nessa altura ouvimos explosões de cisternas", conta à TSF.
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Explosões no centro de Odessa. Ópera "sem marcas de bombardeamento."
Quando percebeu que o ataque tinha terminado, Alexei saiu de casa e encontrou o fragmento de um míssil russo. "Ainda estava quente", descreve. "Felizmente ninguém se aleijou. Estávamos todos escondidos debaixo do chão."
Havia vários fragmentos de mísseis russos espalhados por toda a zona. Alguns num parque infantil, mesmo ali ao lado.
Com ataques ao porto de Odessa em dois dias consecutivos, Alexei não esconde que teme o pior. "Claro que temos medo, acredito que todas as pessoas neste bairro têm muito medo", admite.
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O ucraniano conta que os reservatórios já estavam desativados. Mas as versões são contraditórias. Um polícia diz à TSF que o centro pertencente a uma petrolífera russa esteve ativo até ao início da guerra. Ao longo das últimas semanas, foram retirados milhares de litros.
Durante a manhã, foram-se ouvindo várias explosões mais pequenas. As chamas chegaram aos 40 metros de altura, o fumo negro e o cheiro a combustível invadiram a cidade. Os moradores acorreram aos postos de abastecimento, formando longas filas, com medo de que o combustível venha a faltar em breve.
O exército russo já assumiu o ataque realizado este domingo à refinaria na região de Odessa, que supostamente abastecia as tropas ucranianas em Mikolaiv.
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