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Pela primeira vez desde o início da invasão à Ucrânia, a Rússia reconhece que sofreu "perdas importantes" durante o conflito. "Tivemos baixas importantes entre as tropas, é uma grande tragédia para nós", admitiu Dmitir Peskov, numa entrevista à Sky News, sem revelar números. No final de março, Moscovo assumiu que perdeu 1351 soldados, um número que contrasta com as mais de 18 mil baixas entre as forças russas.
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Sobre o massacre de Bucha, o porta-voz de Putin rejeita todas as acusações. "Insistimos que toda a situação em Bucha é uma insinuação bem encenada, nada mais. Os corpos encontrados não foram vítimas dos militares russos", defende.

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Nesta entrevista, Peskov lamentou ainda que a Assembleia Geral da ONU tenha votado a favor da suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, sublinhando que Moscovo "continuará a defender os seus interesses por todos os meios legais".
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Dos 193 membros da assembleia, 93 votaram a favor, 24 contra e 58 abstiveram-se. É a segunda suspensão de um país do conselho, depois da Líbia em 2011.
Questionado sobre se Putin receia uma possível condenação por crimes de guerra, Dmitry Peskov responde que não. "Não vemos nenhuma possibilidade para isso."