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A Rússia só usará armas nucleares na Ucrânia se enfrentar uma "ameaça existencial", garantiu Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, esta terça-feira à CNN Internacional.
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"Temos uma doutrina de segurança interna e ela é pública, lá podem ler todas as razões que nos podem levar ao uso de armas nucleares. Se for uma ameaça existencial ao nosso país, então podem ser usadas, de acordo com a nossa doutrina", afirmou Peskov.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de março pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de dez milhões de pessoas, mais de 3,5 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU - a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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A guerra na Ucrânia, que entrou esta terça-feira no 27.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos civis e militares e, embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a organização confirmou pelo menos 953 mortos e 1.557 feridos entre a população civil, incluindo 174 crianças.

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