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Está marcada para esta quinta-feira uma segunda ronda de conversas entre russos e ucranianos. Para o editor de Política Internacional da TSF, Ricardo Alexandre, é "difícil esperar qualquer sucesso destas negociações."
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As expectativas são baixas, desde logo porque para o lado ucraniano "é muito complicado estar a negociar quando se está debaixo de bombardeamentos", explica Ricardo Alexandre. Depois porque quem compõe as delegações "não é a melhor" - "são personagens secundárias num enredo que tem atores principais", considera.
"Apesar de haver algum esforço na tentativa de encontrar um local", a segunda reunião para negociações entre as partes vai realizar-se esta quinta-feira na Bielorrússia, junto à fronteira com a Polónia.

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Para o editor de Política Internacional da TSF, "a queda de Kherson", uma cidade portuária junto da península da Crimeia, é "muito significativa" tendo em conta que "permite aos russos controlar mais a Costa Sul do território ucraniano e avançar para o Ocidente em direção a Odessa".
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Ricardo Alexandre não prevê negociações frutíferas, visto que "a Rússia vai continuando a avançar no terreno". Os "ataques de tropas russas, relatados em hospitais, em escolas, em infraestruturas civis" tornam "mais difícil esperar qualquer sucesso destas negociações", conclui.
Ouça aqui a antevisão da nova ronda de negociações por Ricardo Alexandre, editor de Política Internacional da TSF