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Os turistas portugueses retidos num cruzeiro em Luxor (Egito) vão continuar viagem "de acordo com o programa", depois de não terem sido detetados casos do novo coronavírus.
"Já deram autorização para sairmos do navio. Fizemos o rastreio, entretanto deram ordem para sair do navio e, enquanto estávamos a colocar as malas no autocarro, disseram-nos que estava tudo 'okay' connosco e que podíamos prosseguir a viagem de acordo com o programa", disse à Lusa uma das portuguesas que esteve no navio "MS Princess Sarah", para fazer a descida do rio Nilo.
Sandra Monteiro referiu que o grupo de, pelo menos, 43 portugueses foi o primeiro a sair e que já retomou o programa da viagem.

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"Fomos visitar ainda os templos e estamos a continuar a viagem dentro daquilo que estava no início previsto, antes de termos ficado no navio, retidos", referiu a turista.
A portuguesa elogiou ainda o trabalho das autoridades egípcias, que "foram muito atenciosas" com os passageiros do navio. "Tiveram sempre o cuidado de também nos irem informar que, no nosso caso, era preventivo", vincou.
O grupo vai continuar por Luxor, a cerca de 500 quilómetros da capital egípcia, Cairo, para onde irá viajar através de um voo interno.
Os turistas portugueses estimam chegar a Lisboa no sábado, num périplo que além de Cairo e da capital portuguesa, passará também por Madrid.
À entrada de todos os voos está prevista a realização de triagens para a deteção de infeções pelo novo coronavírus.
Além dos 43 portugueses, o navio "MS Princess Sarah" tinha também passageiros porto-riquenhos, argentinos, espanhóis e chineses. Dezenas de cruzeiros estavam parados ao largo de Luxor, aguardando o rastreio para a deteção das doenças.
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