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O número de vítimas mortais devido ao forte sismo que atingiu esta segunda-feira a província de Sichuan, no sudoeste da China, subiu para, pelo menos 30, segundo um novo balanço avançado pela AFP, citando a televisão estatal. O anterior balanço dava conta de 21 vítimas mortais.
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O terramoto de 6,8 graus de magnitude na escala de Richter sacudiu a vila de Luding às 12h52 (hora local, 05h52 em Lisboa), informou a agência noticiosa oficial Xinhua.
A província de Sichuan, que faz fronteira com o planalto tibetano, onde as placas tectónicas se encontram, é regularmente atingida por terramotos.
Dois sismos registados em junho passado causaram pelo menos quatro mortos.
Em relação ao abalo hoje registado, as autoridades locais confirmaram sete vítimas mortais, bem como relataram deslizamentos de terra, danos a residências e interrupções no fornecimento energético.
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Um deslizamento de terra bloqueou uma estrada rural, deixando-a repleta de pedras, informou o Ministério de Gestão de Emergências.
O sismo foi sentido a 200 quilómetros de distância na capital da província, Chengdu, onde a maioria dos seus 21 milhões de habitantes estão confinados em casa, visando travar um surto de Covid-19.
O terramoto mais mortal da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, ocorreu em 2008, e matou quase 90.000 pessoas, em Sichuan.
O abalo sísmico devastou cidades, escolas e comunidades rurais fora da capital provincial de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes.
O epicentro do terramoto mais recente está numa área montanhosa a cerca de 200 quilómetros a sudoeste de Chengdu.
* Notícia atualizada às 16h30