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O Tribunal Constitucional de Angola aceitou a providência cautelar entregue pela União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), na qual se contestam os resultados das eleições gerais no país que deram a vitória ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). O partido do galo negro já foi notificado da decisão.
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UNITA pede anulação de eleições angolanas em contencioso junto do Tribunal Constitucional
A decisão foi publicada num despacho a que a TSF teve acesso e a atribuição de mandatos fica suspensa até o tribunal se pronunciar novamente sobre o caso.
O Partido liderado por Adalberto Costa Júnior pede a anulação do anúncio dos resultados oficiais das eleições gerais e que a Comissão Nacional Eleitoral admita as reclamações feitas pela UNITA.
A partir daqui, os juízes do Tribunal Constitucional terão de emitir um despacho nas próximas semanas com a decisão que pode ou não rejeitar os pedidos feitos pela UNITA.
Em Angola, as Forças Armadas foram colocadas em prontidão combativa elevada. A decisão assinada pelo chefe do estado-maior general das forças armadas angolanas e estará em vigor até dia 20 de setembro.
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A UNITA não aceita os resultados eleitorais, dizendo que o MPLA, partido no poder há mais de 45 anos, não venceu as eleições com maioria absoluta.
A UNITA teve um resultado histórico, por exemplo, em Luanda e são várias as vozes internas e externas que apelam a uma mudança em Angola.