Trump aceita "transição ordeira" do poder para Biden

Donald Trump emitiu um comunicado onde afirma que este é "o fim do melhor primeiro mandato na história presidencial" e que vai continuar a lutar por "tornar a América grande de novo".

O atual Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, afirmou, esta quinta-feira, que vai permitir uma "transição ordeira" do poder para o próximo Presidente norte-americano, Joe Biden.

O Congresso norte-americano confirmou, esta manhã, os democratas Joe Biden e Kamala Harris como próximos Presidente e vice-Presidente dos Estados Unidos. Biden contabilizou, no total, 306 votos do Colégio Eleitoral (quando eram necessários 270 para a vitória), enquanto o republicano Donald Trump se ficou apenas pelos 232.

Instantes após a declaração final do congresso, Donald Trump emitiu um comunicado onde afirma que este é "o fim do melhor primeiro mandato na história presidencial", mas admitindo que permitirá, a 20 de janeiro, que Biden assuma o poder, numa transição ordeira.

"Apesar de discordar totalmente com o resultado desta eleição e de os factos me ultrapassarem, haverá uma transição ordeira a 20 de janeiro", assegurou Trump, no comunicado emitido.

"Sempre disse que iríamos continuar a nossa luta para garantir que apenas os votos legais eram contados. Embora isto represente o fim do melhor primeiro mandato na história presidencial, é só o começo da nossa luta para tornar a América grande de novo", concluiu.

Isto acontece horas depois de o Capitólio ter sido invadido por apoiantes de Donald Trump.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, na quarta-feira, enquanto os membros do Congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro.

A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA foi interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio, e as autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18h00 e as 6h00 locais (entre as 23h00 e as 11h00 em Lisboa).

O debate no Senado foi retomado pelas 20h00 (1h00 em Lisboa).

A polícia usou armas de fogo para proteger congressistas e pelo menos quatro pessoas morreram, na sequência da invasão do Capitólio.

Quatro horas após o início dos incidentes, as autoridades declararam que o edifício do Capitólio estava em segurança.

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