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A Ucrânia comemora esta quarta-feira o Dia da União, decretado pelo Presidente, Volodymyr Zelensky, no momento em que uma retirada militar parcial da Rússia das fronteiras alimenta esperanças cautelosas de uma saída da crise.
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Zelensky determinou a data desta quarta-feira para o Dia da União, perante a indicação (por parte de serviços de informação dos EUA) da probabilidade de uma invasão russa para as próximas horas, embora a retirada parcial de tropas enviadas por Moscovo da zona de fronteira pareça indiciar um desanuviamento da situação crítica na região.
Os ucranianos estão a exibir bandeiras nacionais nas janelas e o Presidente participa em manobras militares na região de Rivne, no oeste do país, antes de seguir para Mariupol, a última grande cidade a leste controlada por Kiev e considerada uma das mais ameaçadas em caso de invasão russa, por estar localizada a apenas 20 quilómetros da linha de frente com os separatistas pró-russos.

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O homem mais rico da Ucrânia, o oligarca Rinat Akhmetov, também estará em Mariupol, enquanto um outro bilionário, Viktor Pinchuk, viaja para a sua cidade natal, Dnipro (centro-leste).
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A Ucrânia também anunciou esta quarta-feira que um seu adido militar participou nas manobras militares conjuntas da Rússia e da Bielorrússia, cuja presença perto da fronteira ucraniana alimentou ainda mais os receios de uma invasão.
Nas últimas horas, Minsk garantiu que todos os soldados russos destacados no seu território, e próximos da fronteira com a Ucrânia, deixarão o país nada data programada para o final desses exercícios, em 20 de fevereiro.
Os ocidentais ofereceram em troca conversas sobre assuntos como controle de armas, visitas a instalações sensíveis ou discussões sobre os temores de segurança russos.
A Rússia anunciou esta quarta-feira o fim das manobras militares e a partida de algumas das suas forças da península da Crimeia anexada da Ucrânia.
"As unidades do distrito militar do sul que completaram os seus exercícios táticos nas bases da península da Crimeia estão a regressar por via ferroviária às suas bases de origem", segundo o Ministério da Defesa russo, citado pelas agências russas.