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A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) avisa que, "na Europa, um em cada quatro jovens corre risco de pobreza" e sublinha que "para estas pessoas a crise não acabou".
No primeiro discurso do ano, Krstalina Georgieva sublinhou que "não apenas a desigualdade cresce antes das crises financeiras, mas quando quando elas acontecem, o impacto sobre a desigualdade prolonga-se".
A búlgara que sucedeu a Christine Lagarde na liderança do FMI afirma que "a desigualdade tende a aumentar antes das crises financeiras, o que mostra uma ligação forte entre a desigualdade e a estabilidade financeiras" e avança uma explicação possível para o fenómeno: "uma das razões pode ser que maior desigualdade cria pressão política para medidas rápidas e as medidas rápidas podem ser erradas".
No primeiro discurso do ano, no Instituto Peterson em Washington nos Estados Unidos, exemplifica com a crise no mercado da habitação nos Estados Unidos no início do século: "medidas para ajudar mais americanos a serem proprietários das suas casas levou a uma indústria hipotecária ansiosa, autorizada por uma regulação dos créditos frouxa".
"Depois", recordou, "a bolha imobiliária rebentou em 2007", e "a crise financeira global que se seguiu deu um golpe devastador a milhões de pessoas em todo o mundo e, no longo prazo, aumentou a desigualdade.
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