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A abstenção nas eleições presidenciais de domingo pode vir a ser histórica, aponta uma sondagem da fundação Jean Jaurès e do jornal vespertino Le Monde, publicada esta quinta-feira. Um em cada três eleitores diz preferir abster-se do escrutínio das presidenciais.
"Para mim, não votar é a melhor solução. É preciso abster-se para eles compreenderem que não nos interessam", aponta um eleitor em Hendaia, nos Pirenéus Atlânticos.
A campanha das eleições presidenciais termina amanhã e fica marcada por um cenário inédito, partilhado entre a pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
"O que eles tentam contar não me interessa nada. Não procuraram falar connosco e ouvir-nos", explica outra eleitora. "Não sinto que nenhum candidato nos represente ou esteja ao nosso lado", aponta.
Há 53% de eleitores mais jovens, entre os 18-24 anos, que dizem que vão votar no domingo.
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O Presidente-candidato entrou na campanha esta semana com entrevistas e visitas a várias cidades francesas. Tal como a líder da União Nacional, Marine Le Pen, que surge como segunda favorita, depois de Emmanuel Macron. A candidata de extrema-direita está esta quinta-feira em Perpignan.
O candidato da França insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, está em Lille e em simultâneo em 11 cidades, por via de hologramas. Também o candidato comunista Fabien Roussel está em campanha em Lille, a líder d'Os Republicanos, Valérie Pécresse, está em Lyon, Philippe Poutou em Toulouse e o ecologista Yannick Jadot em Nantes.