Washington diz que Rússia continua a aumentar presença militar na Ucrânia

Os Estados Unidos denunciam que, apesar de a Rússia ter anunciado a retirada de algumas tropas, a Federação Russa continua "a preparar-se aproximando-se da fronteira, posicionando tropas, aumentando as suas capacidades logísticas", nas fronteiras com a Ucrânia.

Os Estados Unidos continuam a observar um reforço de tropas russas junto às fronteiras com a Ucrânia, disse nesta sexta-feira o secretário de Defesa dos EUA, LLoyd Austin.

"Embora a Rússia tenha anunciado que está a fazer regressar as suas tropas aos quartéis, ainda não o vimos. Na verdade, estamos a observar mais forças a mover-se para esta região de fronteira", disse Austin, durante a sua visita a Varsóvia, onde esteve reunido com o seu homólogo polaco, Mariusz Baszczak.

"Também os vemos continuar a preparar-se (...) aproximando-se da fronteira, posicionando tropas, aumentando as suas capacidades logísticas", acrescentou Austin.

Contudo, o secretário de Defesa norte-americano continua confiante de que será possível uma solução pacífica para a crise. "Ainda há tempo e espaço para a diplomacia", disse Austin.

"Os Estados Unidos, juntamente com nossos aliados e parceiros, incluindo a Polónia, ofereceram a Putin um caminho que o leva para longe da crise e para uma maior segurança", explicou Austin.

Entretanto, o Presidente norte-americano, Joe Biden, vai realizar nesta sexta-feira uma videoconferência sobre a crise na Ucrânia com vários líderes europeus, do Canadá e da NATO.

No encontro virtual participam Biden, Justin Trudeau (primeiro-ministro do Canadá), Ursula von der Leyen (presidente da Comissão Europeia), Charles Michel (presidente do Conselho da UE), Mario Draghi (primeiro-ministro de Itália), Jens Stoltenberg (secretário-geral da NATO), Olaf Scholz (chanceler alemão), Andrzej Duda (Presidente da Polónia), Klaus Johannis (Presidente da Roménia), Boris Johnson (primeiro-ministro britânico) e Emmanuel Macron (Presidente da França).
LEIA AQUI TUDO SOBRE A TENSÃO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA

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