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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky anunciou na quinta-feira que mais de 1.300 prisioneiros ucranianos foram libertados pelos russos no decurso da atual guerra.
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Zelensky referiu-se a este número durante o seu habitual discurso noturno, ao referir-se à libertação de mais 50 militares detidos pela Rússia.
O chefe de Estado ucraniano precisou tratarem-se de quatro oficiais e 46 sargentos e soldados do Exército, Defesa territorial, Guardas nacionais, Marinha e guardas fronteiriços.

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"No total, desde 24 de fevereiro mais de 1.300 ucranianos foram devolvidos do cativeiro russo. Traremos os restantes. Toda a Ucrânia será livre. Todos os ucranianos estarão em casa", disse.
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A Rússia e a Ucrânia trocaram hoje mais 50 prisioneiros de guerra detidos pelas duas partes, informaram respetivamente o ministério da Defesa russo e o gabinete presidencial ucraniano.
"Como resultado do processo de negociação, 50 militares russos em perigo de morte no cativeiro fora devolvidos do território controlado por Kiev", assinalou o ministério da Defesa russo dirigido por Serguei Shoigu.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.655 civis mortos e 10.368 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.