- Comentar
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu esta terça-feira à Rússia para "parar os bombardeamentos" nas cidades ucranianas antes das novas conversações sobre o cessar-fogo, marcadas para quarta-feira, caso contrário afirma que não há condições para os dois países continuarem a negociar, uma vez que a primeira ronda de conversas, na segunda-feira, não mostrou progressos significativos.
Relacionados
Reportagem TSF: entre "orações" e "mensagens à família", sirenes voltam a tocar em Lviv
PCP votou contra a resolução do Parlamento Europeu a condenar invasão russa da Ucrânia
Ataque russo a torre de televisão ucraniana causa cinco mortos
Numa entrevista conjunta à agência Reuters e CNN num complexo governamental fortemente vigiado, Zelensky desafiou também a NATO a deter a força aérea russa, argumentando que esta seria apenas uma medida preventiva e não arrastaria a aliança para a guerra.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

Leia também:
"Os Estados Unidos vão defender cada centímetro do território da NATO"
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia também:
Reportagem TSF: entre "orações" e "mensagens à família", sirenes voltam a tocar em Lviv
ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA