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O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sugeriu esta terça-feira ao Conselho de Segurança (CS) da ONU que envie "uma comissão de inquérito" para provar que o centro comercial de Krementchuk foi destruído por mísseis russos.
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Zelensky, que intervinha por videoconferência no início da reunião de emergência daquele órgão, pedida pelo seu país, conseguiu que os 15 países representados, incluindo a Rússia, observassem um minuto de silêncio por "todos os ucranianos mortos na guerra".
Durante a intervenção perante o CS, a segunda após um primeiro discurso em 05 de abril, o Presidente ucraniano também exigiu mais uma vez que a Rússia seja expulsa do seu assento permanente naquele órgão e que seja criado um tribunal para julgar os "atos terroristas diários" que imputa a Moscovo.
O ataque de segunda-feira que atingiu um centro comercial em Krementchuk, no centro da Ucrânia, coincidiu com o segundo dia da cimeira das grandes potências económicas do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estando também representada a UE], nos Alpes da Baviera, no sul da Alemanha, um encontro em grande parte dominado pela guerra desencadeada pela Rússia.
Classificado no mesmo dia como um "vergonhoso ato terrorista" pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque com mísseis provocou pelo menos 16 mortos e dezenas de feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.
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A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e essa ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.