Nuno Melo diz que antes de anunciar se é ou não candidato à liderança do partido precisa de ter "um conjunto de conversas", nomeadamente com Assunção Cristas. Depois, ao meio dia de quinta-feira, revela a decisão.
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Esta quarta-feira à noite, o vice-presidente do CDS foi entrevistado no canal RTP 3 e afirmou que mais importante do que uma eventual candidatura sua à liderança é contribuir para assegurar que depois da saída de Paulo Portas o partido não se vai balcanizar.
"O que me parece mais importante aqui não é saber se eu sou ou não candidato à presidência do CDS. O que para mim é importante é assegurar, no que de mim dependa, é o que a liderança cessante do Paulo Portas justifica e merece, ou seja, que ao contrário de tanto comentário político, um fim do ciclo Paulo Portas não tem de significar um partido que se vai balcanizar, que se vai radicalizar", afirmou Nuno Melo, em entrevista à RTP3.
Nuno Melo, que anuncia na quinta-feira às 12:00 se é ou não candidato à liderança, disse que ainda precisa de ter "um conjunto de conversas", nomeadamente com a também vice-presidente Assunção Cristas, que afirmou ser "um ativo importantíssimo do CDS".
"Porque é que uma sucessão terá de ser de Nuno Melo contra Assunção Cristas ou de Assunção Cristas contra Nuno Melo? Porque é que não pode ser um e outro, com todos os outros, designadamente aqueles que são apontados como candidatos à sucessão e outros que não sabemos se são candidatos mas têm toda a legitimidade", questionou-se.