É ponto assente que a líder do CDS quer que o governador do Banco de Portugal passe a ser nomeado pelo Presidente da República. Mas não tem a certeza que as mudanças devam ficar por aí.
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No Fórum da TSF, Assunção Cristas abordou vários temas. Em relação à nomeação do governador do Banco de Portugal, para Assunção Cristas é ponto assente insistir na revisão constitucional para que o mesmo passe a ser nomeado pelo Presidente da República.
A líder do CDS entende que talvez seja preciso ir mais longe, mesmo ao nível das instituições, motivo pelo qual evita críticas diretas a Carlos Costa.
Assunção Cristas garantiu ainda o "sim" do partido ao apoio financeiro de Portugal à Turquia por causa dos refugiados. No caso da Grécia, o CDS ainda não tem uma posição definida e aproveita para criticar PCP e BE, enquanto define o sentido de voto do partido.
A líder do CDS promete uma oposição empenhada, com propostas concretas depois de muito estudo e clareza perante os eleitores. Sobre a sombra de Paulo Portas, Assunção Cristas garante que ficará satisfeita sempre que o antigo líder do CDS lhe der conselhos.
Assunção Cristas confessou também que já contava que Rui Moreira se recandidatasse à Câmara Municipal do Porto, daí ter anunciado o apoio do CDS ao autarca. Quanto a Lisboa, vai ser preciso esperar até que possa surgir um nome, embora se vá especulando que será o da própria Assunção Cristas.
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