O executivo integrou nas Grandes Opções do Plano um Complemento Salarial Anual, que se destina às famílias mais pobres, com salários baixos e empregos precários.
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O governo não explica como será atribuída esta nova prestação social, mas afirma que é como um crédito fiscal para proteger o rendimento destes trabalhadores.
Ainda no combate à pobreza, o executivo pretende repor apoios como o Rendimento Social de Inserção e o Complemento Solidário para Idosos. Quanto às crianças, o valor do abono de família será aumentado, assim como o abono pré-natal.
No que diz respeito às reformas e pensões, promete não mexer nas regras de cálculo das que já estão atribuídas e rever o sistema atual adequando-o à realidade. Nesta matéria o executivo propõe ainda a convergência entre a Caixa Geral de Aposentações e o Regime Geral da Segurança Social.
Em matéria laboral, o Governo quer criar emprego de qualidade e reduzir o número dos que não têm trabalho. Para tal, vai aplicar medidas como a redução do IVA na restauração e promover programas de incentivo à reabilitação urbana e de recuperação do património histórico nacional.
O uso dos transportes públicos é uma das prioridades. Será criado um passe família e os descontos para estudantes até aos 25 anos vão ser reforçados e uniformizados.
Na educação, o objetivo é aumentar o valor das bolsas de estudo no ensino superior e aumentar o número de alunos que podem candidatar-se a este apoio. O ensino básico terá menor carga disciplinar e estão previstos mais apoios sociais para as crianças carenciadas.
Na área cultural, as entradas grátis nos museus e monumentos para jovens até aos 30 anos e o lançamento do Arquivo Sonoro Nacional estão entre as Grandes Opções de Plano.
Está confirmada a intenção de retirar da fatura da luz a contribuição do audiovisual e incorporá-la no universo das comunicações sem perda de receita para a RTP.
Também vai avançar a criação de um Fundo de Capitalização financiado por verbas europeias e que contará também com as contrapartidas dos vistos gold.
Em matéria ambiental, as energias renováveis são uma prioridade e o executivo pretende reavaliar o Plano Nacional de Barragens.