Governo quer leis de proteção à floresta aprovadas até às férias parlamentares
No Fórum TSF, o secretário de Estado das Florestas reconhece o atraso de pelo menos quatro anos na avaliação do plano nacional de defesa da floresta contra incêndios.
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O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural confirmou, esta terça-feira, o atraso de pelo menos quatro anos na avaliação do plano nacional de defesa da floresta contra incêndios.
Ouvido no Fórum TSF, Amândio Torres garantiu no entanto que já deu indicações para que o caso seja desbloqueado, pedindo ao Instituto da Conservação da Natureza para promover uma avaliação dos anos em falta.
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No Fórum TSF, o secretário de Estado das Florestas afirmou ainda que a intenção do Governo é ter as leis para proteger as florestas aprovadas até às férias parlamentares. Amândio Torres salienta "o novo enquadramento das áreas baldias que somam no pais uma área perto de 500 hectares de espaços florestais".
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Segundo noticia o jornal Público, o Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios devia ser avaliado de dois em dois anos mas nos últimos quatro anos não teve qualquer atualização.
O jornal Público revela que o último relatório, relativo a 2011 e 2012, ainda não foi publicado. O gabinete do ministro da Agricultura explica ao jornal que apesar de o documento estar concluído, o anterior governo não o tornou público.
A avaliação do Plano de Defesa da Floresta estava a cargo da Autoridade Florestal Nacional que em 2012 foi integrada no Instituto da Conservação da Natureza.