Seguro considera que The Economist reconheceu também "dinamismo do mercado laboral"

O candidato às eleições presidenciais, António José Seguro
Carlos Barroso/Lusa
"Isto é uma excelente notícia para o nosso país, quando reconhecem a vitalidade da nossa economia", afirma o candidato presidencial
O candidato presidencial António José Seguro considerou esta segunda-feira que o "dinamismo do mercado laboral" foi uma das razões para a economia portuguesa ter sido distinguida pela revista 'The Economist' e questionou "qual a necessidade" de alterar a legislação laboral.
"Isto é uma excelente notícia para o nosso país, quando reconhecem a vitalidade da nossa economia. Mas se repararem, um dos fundamentos desse reconhecimento reside no dinamismo do mercado laboral que nós temos no nosso país, e mais uma razão para não se perceber qual é a necessidade que o Governo tem de alterar a legislação laboral", afirmou.
O candidato apoiado pelo PS visitou hoje o evento "Óbidos Vila Natal". Também o adversário Luís Marques Mendes esteve nesta vila ao mesmo tempo, mas os dois não se cruzaram.
Um dia depois de a revista britânica "The Economist" ter considerado Portugal como a "economia do ano" de 2025 entre os 36 países mais ricos do mundo, António José Seguro disse esperar que "toda a gente, as empresas, os trabalhadores, os governos, toda a gente contribua para que o país seja mais competitivo, para que haja mais riqueza, porque só assim há melhores salários".
"É uma vitória do país. No meio de tantas notícias negativas, haver uma notícia positiva, isso é bastante estimulante e é bastante positivo. E como candidato da Presidente da República, fico sempre feliz, cada vez que reconhecem fora de Portugal, o esforço que os trabalhadores e as empresas fazem para nós termos uma economia que cria mais riqueza e também possa ter melhores salários", defendeu.
Falando sobre a greve geral prevista para a próxima semana, Seguro disse compreender "os fundamentos que os trabalhadores utilizam para reivindicar e fazerem a defesa dos seus direitos".
Na ocasião, o candidato a Presidente da República e antigo secretário-geral do PS voltou a não querer comentar as declarações do primeiro-ministro e líder do PSD, que no sábado aumentou os objetivos salariais para o país, falando agora em 1.600 euros de salário mínimo e 3.000 euros de médio.
"Eu já tive a oportunidade de dizer ontem que não faço comentários sobre aquilo que são os anúncios do Governo. Aquilo que me apraz dizer, neste momento, é a minha satisfação, o meu regozijo, por o 'Economist' reconhecer o dinamismo da nossa economia", afirmou.
António José Seguro visitou a zona histórica de Óbidos, onde cumprimentou e tirou fotografias com algumas das pessoas com quem se cruzou, tendo ouvido desejos de boa sorte para as eleições presidenciais de 18 de janeiro.
Acompanhado pela mulher neste regresso à vila onde casaram, houve ainda oportunidade para beber uma ginja em copo de chocolate, com um brinde "à saúde de Portugal".
