Sandra Cunha, deputada do Bloco de Esquerda reconhece que mudar o nome do cartão de cidadão pode não ser tarefa fácil mas lembra que "essas alterações não são compulsivas, nem são imediatas, existem períodos transitórios".
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A intenção é que "não se anule a validade dos cartões já existentes mas aqueles que são emitidos a partir da entrada em vigor da lei, passem a ter uma nova designação".
A deputada do Bloco propõe que todos os que "renovem o cartão" vejam também essa alteração efetuada. "Podem ser sempre encontradas soluções "sem custos adicionais", diz.
"O ministro-adjunto referiu, já por várias vezes, que este Governo considerava a igualdade de género como uma prioridade nacional, está na hora de mudar o nome de um documento que é usado para identificar as pessoas deste país, está mais do que na hora de mudar o nome para uma linguagem neutra", argumenta Sandra Cunha.
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Questionada sobre a possibilidade desta proposta ir para a frente, a deputada do Bloco responde: "parece-me que todas as bancadas estão empenhadas na igualdade dos direitos entre homens e mulheres e em combater algum tipo de discriminação, mesmo que não seja intencional e por isso penso que não haveria razão para não ser bem acolhida".
"Não sei se essa alteração irá ou não a tempo ainda durante este ano mas tenho esperança que sim", confessa.