Governo de gestão seria "golpe constitucional"

Carlos Carvalhas, um dos elementos do Comité Central do PCP que ontem aprovou o acordo com o PS, diz que Cavaco Silva não tem alernativa a não ser dar posse a um governo de esquerda. O contrário seria um "golpe constitucional" do Presidente da República.

Carlos Carvalhas: o importante é "afastar a direita trauliteira"

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O homem que sucedeu a Álvaro Cunhal na liderança do PCP não está preocupado com as críticas que dizem que o Partido Comunista renuncia ao ADN do partido, ao chegar a acordo com o PS. Carlos Carvalhas considera "interessante" essa preocupação, mas entende que o entendimento com os socialistas não retira qualquer identidade ao PCP. O mais importante, diz Carvalhas, é "afastar a direita mais trauliteira do poder", já que as "divergências mantêm-se" e as "nossas perspectivas são outras".

Ontem foi um "dia inédito", diz Carlos Carvalhas

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Carvalhas diz à TSF que considera perfeitamente natural o apoio do PCP a um governo do PS; e entende que ontem foi mesmo um "dia inédito", permitido por um "quadro político muito especial". O homem que esteve à frente dos comunistas durante 12 anos espera do "medidas positivas resultantes das negociações" que resultaram no acordo.

Governo de gestão seria "golpe constitucional" do PR

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Carlos Carvalhas sublinha que o Presidente da República não tem outra alternativa que não seja dar posse a um governo do PS. Caso contrário estaria a dar "um golpe constitucional", algo que faria com que Cavaco Silva perdesse toda a legitimidade.

Sobre o facto de o PCP não integrar o governo de esquerda, desenhado por António Costa, Carvalhas considera "normal".

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