Marcelo Rebelo de Sousa classificou como histórico o momento da inauguração do i3s, "o maior instituto de investigação português na área das Ciências da Saúde".
O Presidente da República aplaude o que diz ser "a convergência exemplar de três instituições" de investigação científica e referiu partilhar do "otimismo irritante" de António Costa.
"Eu veria do outro lado da História, um pouco com o espírito habitual do senhor primeiro-ministro, aquele seu otimismo crónico e às vezes ligeiramente irritante", disse Marcelo.
O i3s, Instituto de Investigação e Inovação em Saúde reúne 51 grupos de investigação, mais de 800 cientistas e tem 126 projetos em curso.
O primeiro-ministro, que também esteve presente, defendeu a importância da estabilidade entre o Estado e as diferentes instituições e anunciou para breve um novo regime de bolsas: "Brevemente, abriremos negociações com diferentes sindicatos de docentes tendo em vista fomentar o emprego público e substituir, de uma vez por todas, as relações de trabalho financiadas por bolsa por aquilo que devem ser titulados, por verdadeiros contratos de trabalho".
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Uma iniciativa que mereceu o aplauso do chefe de estado. Marcelo Rebelo de Sousa diz que existem dois países: o Portugal pessimista e um otimista. "Os académicos que estão aqui estão neste segundo mundo, mas têm dificuldades. O primeiro-ministro já reconheceu: em vez de contratos tiveram bolsas, as bolsas mais precárias que já puderam imaginar", referiu.
O i3s tem um orçamento anual de 20 milhões de euros, a maior parte dos investigadores procura respostas na área do cancro, neurobiologia e doenças neurológicas.