Os rebuçados do novo ministro da Economia

O novo ministro da Economia, Caldeira Cabral, além de assessor de anteriores ministros socialistas, é professor na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Entre os alunos que passaram pelas salas de aula do "Professor Herédia", Carlos Videira destaca o caráter "irreverente" e "informal" de Caldeira Cabral, que protagonizava "aulas interessantes em que puxava pelo nosso sentido crítico".

A repórter Liliana Costa foi conhecer antigos alunos no novo ministro da Economia

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Para cativar a atenção dos estudantes universitários, o professor oferecia rebuçados e moedas a quem acertasse nas questões de aula. "Era um método que saía completamente fora da caixa, daquilo que eram as práticas que outros docentes tinham e que fazia com que nos despertasse maior interesse", recorda Carlos Videira, atual presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM).

Carlos Videira chegou a apanhar algumas moedas, "alguns cêntimos", acrescenta Windy Noro, uma outra antiga aluna de Caldeira Cabral, que elogia a estratégia "eficaz", recordando que "havia mesmo muita gente a participar porque aquilo estimulava-nos a pensar e a intervir".

Para as aulas de Comércio Internacional, Caldeira Cabral levava a teoria mas também a prática. "Fui aluno dele em 2010, estávamos em plena crise financeira e habitualmente falava-se das notícias que saíam sobre Portugal e os países do sul da Europa, fazendo paralelismos com a matéria que era dada", recorda Carlos Videira.

E em algum momento, pensaram que daria um bom ministro? "Não pensávamos nisso mas é muito gratificante que tenha tido um professor que hoje é ministro da Economia", refere Windy Noro.

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