Ouça a entrevista TSF a António Costa - e leia os destaques

Primeiro-ministro quer um banco mau para limpar os bancos portugueses, assinou contrato com amigo para este representar o Estado. E tem fé em Marcelo. Ouça aqui na íntegra e veja os destaques.

A entrevista a António Costa foi gravada no Porto, na Cooperativa Árvore. A conversa foi conduzida por David Dinis, diretor da TSF e André Macedo, diretor do Diário de Notícias. Eis alguns dos temas que se destacam:

Ouça, aqui, na íntegra a entrevista ao primeiro-ministro

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Costa quer tirar 'lixo' dos bancos. E passá-lo para um 'banco mau'

O Primeiro-ministro propõe, na entrevista TSF/DN, uma sociedade que fique com o crédito malparado dos maiores bancos portugueses, uma espécie de 'banco mau' que retire pressão do sistema financeiro. Na entrevista à TSF e DN, Costa propõe um sistema como o que vimos ser criado no Banif, por exemplo, onde se criou a sociedade-veículo Oitante para ficar com os ativos que o Santander rejeitou comprar - crédito malparado e imóveis de cobrança duvidosa.

Costa: "Estado não pode ser impedido de pôr dinheiro na CGD"

Na entrevista TSF/DN, Costa garante, ainda, ter recebido bons sinais de Juncker e Draghi, mas reconhece que há obstáculos na Europa. O primeiro-ministro deixou também claro que não admite que entre capital privado na CGD, afirmando que teve já "a oportunidade de transmitir ao presidente Juncker", líder da Comissão Europeia, "a opinião do Governo português sobre essas matérias". E deixa um sinal positivo: "Registei com muita satisfação a opinião do Presidente Juncker sobre essa matéria".

Costa e o 'plano B': IVA não sobe... "nos bens essenciais"

O primeiro-ministro garante que aguarda pela avaliação da UE, no início de maio, com "toda a tranquilidade". António Costa não responde se já tem prontas as medidas de um plano B. Garante que a execução orçamental dos primeiros meses do ano lhe dão a "maior confiança" de que não será preciso tomar medidas adicionais. A avaliação decisiva virá daqui a um mês, mas na entrevista à TSF e DN garante que aguarda sem medo de ser forçado a novas medidas.

Costa assina contrato com amigo. Mas lamenta "dinheiro mal gasto"

Sob críticas, primeiro-ministro assina contrato com Lacerda Machado, para que represente o Estado em negociações sensíveis, diz Costa na entrevista TSF/DN. Diogo Lacerda Machado é o "melhor amigo" de António Costa, assume o próprio, e estava a representá-lo informalmente em várias negociações sensíveis que estão em curso. Foi assim na TAP, também no caso dos lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo, também no BPI, nas reuniões entre Isabel dos Santos e o La Caixa. Sob críticas do PSD, e também dos media, Costa acabou de assinar um contrato com Lacerda Machado para que este continue nessas reuniões, mas já como representante do Governo.

Costa: "A mensagem do Presidente é positiva", vai ajudar

A conjuntura externa não está a ajudar, a perceção de instabilidade interna também. Em entrevista à TSF e DN, Costa diz que "o país está a retomar a normalidade". E que Marcelo ajuda. "Acho que a mensagem de tranquilidade e estabilidade política que o Presidente da República tem transmitido ao país é também ela positiva, assim como as pessoas verificarem que a maioria parlamentar funciona, que conseguiu aprovar um orçamento, que o país está a retomar a sua normalidade".

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