André Silva congratula-se com o veto do Presidente da República às alterações à lei do financiamento dos partidos.
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"Já era espectável (...) é uma forma pouco transparente acaba por corroer a democracia e afastar os cidadãos da politica."
Em declarações à TSF esta manhã, o deputado do PAN considera que este chumbo configura uma mensagem clara de Marcelo Rebelo de Sousa de que este processo foi mal conduzido.
"Há necessidade de fazer um debate mais alargado", defende André Silva.
O PAN e o CDS foram os únicos partidos, até ao momento, a pronunciar-se sobre o veto. Para Nuno Magalhães, era algo "compreensível, esperado e até inevitável".
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Nuno Magalhães, do CDS, está satisfeito com a decisão, diz que era inevitável, e aponta o dedo aos restantes partidos de não terem levado em conta os avisos do CDS
O líder parlamentar do CDS-PP defendeu que, com o Presidente da República a devolver esta matéria à Assembleia da República, os restantes grupos parlamentares se devem "juntar ao CDS-PP" e votar contra estas alterações, que considerou "injustificáveis e imorais".
O veto presidencial obriga os deputados a alterar o diploma para ultrapassar as dúvidas de Marcelo Rebelo de Sousa ou a confirmar a lei com uma maioria alargada de dois terços. Caso os deputados devolvam o diploma a Belém sem alterações, o Presidente da República terá de promulgar a lei.
Saiba o que está em causa na polémica lei do financiamento dos partidos em 40 segundos