Durante uma visita à Adega Cooperativa de Penalva do Castelo (Viseu), no âmbito da campanha autárquica, Passos Coelho foi questionado sobre as críticas do PS e da esquerda, depois de António Costa ter sublinhado que foi o PS que "virou a página" da austeridade.
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"Quando as pessoas que estão no Governo querem vender factos que não existem e retóricas que não têm adesão à realidade, mostram que não estão à altura dos acontecimentos", acusou.
O líder do PSD salientou que, depois de saber a notícia na sexta-feira, já tinha antecipado que o PS e os "restantes partidos da geringonça" poderiam querer apresentar esta subida do rating português como "uma derrota do PSD" ou como "resultado de uma opção muito correta deste governo".
"Parece-me que acertei, não é? (...) Esta conversa só é possível porque na devida altura nós não falhámos, se tivéssemos falhado, esta conversa, esta prosápia toda não tinha existido", afirmou, considerando que se Portugal tivesse seguido as opções da Grécia "estaria nesta altura a negociar resgates e não a virar páginas".
O líder do PSD reiterou que a subida de rating podia ter acontecido mais cedo se não tivesse havido mudança de Governo e prometeu voltar ao tema à noite no jantar em Viseu. "Todos os partidos que compõem a geringonça sempre se opuseram àquele que foi o caminho que permitiu a recuperação do país", criticou.
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