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Pedro Passos Coelho esteve presente na apresentação do livro de Cavaco Silva - "Quinta-feira e Outros Dias: da Coligação à Geringonça" -, e recordou os tempos em que era primeiro-ministro e Cavaco Silva Presidente da República, deixando como promessa que está a escrever um livro sobre os tempos em que governou o país.
"Não direi que seja sobre os mesmos assuntos, mas é quase impossível que várias destas questões que o professor Cavaco Silva aborda neste seu livro não tenham também tratamento naquilo que estou a escrever", começou por dizer.
O ex-primeiro-ministro recorda a "excelente cooperação institucional" que manteve com Cavaco Silva, mas também as "discordâncias sensíveis sobre assuntos que eram relevantes". "Isso não impediu que o país não tivesse beneficiado do relacionamento que considero ter sido impecável entre o PM e o PR", sublinhou.
"Não tenho dúvida que a sua intervenção foi relevante, teve uma influência e um papel muito relevante para os resultados que alcançámos e, nessa medida, as informações que eu possa juntar e outras coisas que possa dizer - e terei muito para dizer e para juntar - em complemento do que agora fica conhecido, julgo que pode dar um contexto mais alargado de entendimento sobre o que se passou no país nestes anos", revelou Passos Coelho.
Assim, o ex-líder do PSD diz ainda que pode trazer um "contexto mais alargado" em relação ao livro de Cavaco Silva que "não diz tudo mas tudo o que diz é importante para que se perceba o que se passou, mesmo quando muitas das coisas resultam de informações que o chefe de governo na altura lhe prestou e que assim o país fica a saber".
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À saída da apresentação do livro, Passos Coelho lembrou que está fora da atividade política e partidária e que não tem "pressa" para lançar o novo livro, até porque ainda não está finalizado, garantiu.