O ex-adversário de Rui Rio nas últimas eleições diretas tinha confirmado a presença no Conselho Nacional, mas à mesma hora em que começavam os trabalhos Santana aparecia na televisão a fazer comentário político. "Não foi apresentada qualquer justificação", confirmou Paulo Mota Pinto, presidente do Conselho Nacional, em declarações aos jornalistas no final da reunião de conselheiros, que terminou cerca das 2 horas da madrugada.
A repórter Liliana Costa acompanhou o Conselho Nacional do PSD.
No balanço deste Conselho Nacional, Paulo Mota Pinto destacou que se tratou de "um debate bastante participado do qual resultou, em geral, a manifestação de clara unidade em torno da estratégia que tem vindo a ser seguida pelo partido".
Uma estratégia de ataque ao Governo que passa por três grandes áreas: a "degradação" do Serviço Nacional de Saúde, a preparação da época de incêndios e o negócio entre a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e o Montepio.
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O líder do PSD, Rui Rio, afirmou no Porto, no discurso de abertura do Conselho Nacional do partido, que é preciso apontar as fragilidades do Governo com "seriedade, coragem e competência" para ganhar credibilidade junto dos portugueses e poder ganhar as eleições.
No seu discurso, Rio não fugiu ao tema de um eventual bloco central garantindo que a opção "está afastada da estratégia do partido", revelou Mota Pinto.
Este Conselho Nacional do PSD, o primeiro da era Rui Rio, confirmou ainda José Silvano como novo secretário-geral do PSD, com 78% dos votos.