O Governo da Madeira contestou a «falta de discrição» e o «alarme social» provocado pelas buscas concretizadas pela GNR, sob a coordenação do DCIAP num edifício governamental.
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«O Governo Regional da Madeira protesta pela falta de discrição verificada e pelo alarme social estabelecido na operação montada no edifício da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, passível de análise política no momento que decorre», refere um comunicado emitido pela presidência do executivo madeirense.
No mesmo documento, assinado por Paulo Pereira, adjunto do gabinete do presidente Alberto João Jardim, o Executivo «questiona a utilização da Guarda Republicana [GNR] para o efeito, dadas as suas limitadas competências no território autónomo», e sublinha que há «outras instituições policiais com provas dadas neste domínio».
A presidência do Governo Regional sublinha que «não está em causa o direito» que assiste ao DCIAP de «instaurar um inquérito ao que ele próprio inespecificamente denominou de 'contas da Madeira'».
Em comunicado, o DCIAP confirmou hoje a realização de buscas na Madeira, na sequência do inquérito relacionado com a alegada omissão da dívida pública regional.