Depois da polémica sobre as ausências nas cerimónias do 25 de Abril, o ministro dos Assuntos Parlamentares defendeu que o mais importante é unir esforços para melhorar a situação do país.
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Na inauguração da 82ª edição da Feira do Livro de Lisboa, Miguel Relvas defendeu que em época de tempestade todos devem remar para o mesmo lado. O ministro reconheceu por isso que não é positivo haver ausências nas cerimónias do 25 de Abril.
«A questão que se coloca nestas cerimónias oficiais, e das que não o são, é um momento para a unidade do país, para celebrarmos uma data particularmente importante, e temos que reconhecer que era importante que todos os portugueses, particularmente aqueles que ao longo dos anos tiveram responsabilidades, estivessem presentes», afirmou.
Todos fazem falta e o espírito deve ser de unidade, até porque, acrescentou Miguel Relvas, mais importante do que saber quem está sentado nas cerimónias é a luta para melhorar o país.
«Está-se a trabalhar em Portugal para liberdade o país da situação a que chegou. (...) Estão a ser pedidos muitos sacrifícios aos portugueses e essa é realidade que nós temos pela frente. Temos que olhar com muito equilíbrio, com muito bom senso e com muita sensatez para o caminho que estamos a traçar porque é com estas opções que assumimos que vamos ultrapassar as dificuldades», sublinhou.
Sobre as declarações do primeiro-ministro de que há quem esteja nesta história à procura de protagonismo, Miguel Relvas ironizou: «Não sou comentador político, muito menos comentar [declarações] do primeiro-ministro. O senhor primeiro-ministro disse, está feita a afirmação, naturalmente que concordo».