A ministra da Saúde esclarece, em comunicado, que a reorganização das urgências em Lisboa não implica o encerramento da maternidade do Hospital D. Estefânia.
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O esclarecimento surge depois do protesto silencioso feito, esta quarta-feira, pelos profissionais deste hospital materno-infantil.
Ana Jorge destaca que em causa está uma racionalização dos meios.
O Ministério da Saúde garante que a falta de médicos obstetras nas duas maternidades impõe a concentração de serviços.
A ministra sublinha que o encerramento do serviço de urgências da maternidade do Hospital D. Estefânia é fundamental para manter a segurança nos cuidados à mulher e ao recém-nascido no parto.
O ministério assegura que as grávidas que, actualmente, são acompanhadas no D. Estefânia vão continuar a ser seguidas neste hospital.
A ministra da Saúde garante ainda que todas as mulheres com gravidez de risco, em que o recém-nascido tem necessidade de intervenção cirúrgica, vão ter o parto programado na maternidade do Hospital D. Estefânia.
Por outro lado, o Ministério da Saúde que a única mudança a partir do dia 6 de Junho vai ser a concentração das equipas de urgência na Maternidade Alfredo da Costa.
Ana Jorge esclareceu também que a reorganização das urgências obstétricas do hospital D. Estefânia não é um problema político-partidário.